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Sobre o Colunista
José Abrão
José Abrão é jornalista e mestre em Performances Culturais pela Faculdade de Ciências Sociais da UFG / atendimento@aredacao.com.br
O elenco principal de 'Heartstopper' (Foto: divulgação)A terceira temporada de Heartstopper estreou na Netflix, mantendo sua essência: um doce romance adolescente que explora as dificuldades dessa fase tão conturbada da vida. O grande trunfo da série continua o mesmo, agora ainda mais forte: tratar temas complexos, como sexualidade e saúde mental, com sensibilidade, respeito e sutileza.
Além disso, outro ponto forte e raro hoje em dia é a parcimônia em evitar cair no poço sem fundo do melodrama. Seus personagens enfrentam desafios grandes e terríveis, mas sem tons e consequências exageradas, além de a trama sempre nos oferecer soluções e finais felizes ao final com nossos heróis superando seus desafios e amadurecendo no processo.
E é isso que Heartstopper é: uma série fofa, que se propõe a ser quase um bálsamo televisivo para os momentos tão conturbados da atualidade. Desta vez, nossos protagonistas Charlie e Nick, assim como seus amigos próximos, precisam lidar com distúrbios alimentares, com sexo pela primeira vez e com grandes decisões para o futuro: se vão para a universidade, onde e para quê.
É fácil se esquecer após anos e anos de vida adulta como estas questões podem ser aterrorizantes em um momento tão importante da vida e a série é bem-sucedida em tratá-los do jeito certo e com os pés no chão. O pouco de fantasia a que ela se permite está em soluções permanentes e em pais excessivamente compreensivos em alguns momentos, mas por que não, não é mesmo?