A Redação
Goiânia - A busca por loteamentos para construção de moradias ou revendas aumentou consideravelmente no pós-pandemia e manteve-se aquecida desde então. Um levantamento da consultoria Brain, com dados da Associação das Empresas de Loteamento e Desenvolvimento Urbano (Aelo) e do Secovi-SP, revelou que após queda observada nos primeiros meses de pandemia, as vendas voltaram a subir, atingindo, no primeiro semestre de 2021, a marca de 58.594 lotes comercializados, melhor resultado desde 2019.
Na região Centro-Oeste o número de loteamentos sendo comercializados é alto e os lançamentos de empreendimentos desse segmento em Goiânia e em sua região metropolitana são uma tendência, como aponta o diretor comercial da Rizzo Imobiliária, Herberth Moreira.
O consumidor tem procurado por mais espaço para construir sua casa, qualidade de vida e até mais segurança em locais afastados dos centros urbanos. A possibilidade de trabalhar de forma remota, em home office, também tem levado ao crescimento significativo da busca por loteamentos. Há 46 anos no mercado, a Rizzo Imobiliária é uma empresa que tem apostado nesse tipo de empreendimento como “carro-chefe” e para 2024 a equipe trabalha com dois grandes lançamentos: Reserva Canedo e Provence.
Herberth Moreira explica que nesse nicho do mercado imobiliário os empreendimentos seguem a direção do desenvolvimento das cidades, dos centros urbanos. Para atrair os consumidores, empresas como a Rizzo trabalham com pesquisa de inteligência de mercado. “Quando detectamos uma oportunidade para um empreendimento, nós fazemos uma pesquisa, contratamos uma empresa que nos dá o balizamento para identificar que tipo de loteamento, qual público atingir e, uma vez tendo essas informações, nós desenvolvemos os projetos”, afirma.
Para quem procura investir em loteamento, o diretor Comercial da Rizzo indica verificar o local, a região do empreendimento, para garantir que terá um retorno. “Normalmente, o loteamento está situado onde a cidade está crescendo, para o lado que a cidade está se desenvolvendo. Quando o cliente compra o lote e ainda não tem obra, está no papel, o preço está muito baixo, porque a região não desenvolveu ainda. Como leva em torno de dois a três anos para ser entregue, ele compra barato lá atrás, porque não tinha nada, mas se a cidade cresceu em direção àquela região, há uma valorização muito boa e uma ótima oportunidade de investimento”, ressalta.
Porém, há alguns pontos de atenção que o consumidor deve levar em conta antes de fechar a compra, de acordo com Herberth. Um deles é se há uma empresa comercializando ou se comercializou o empreendimento. “Se tem tradição, experiência, para evitar comprar terrenos com irregularidades, pois infelizmente ocorre isso no mercado. Verificar se o projeto foi devidamente aprovado, nas diversas instâncias de órgãos fiscalizadores, isso é muito importante. E depois observar os aspectos de qualidade do projeto, do empreendimento, localização, os equipamentos urbanos que ele oferece e o padrão de construção da obra”, destaca.
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